Nesta semana, o governo do estado de São Paulo lançou um programa de empoderamento de mulheres com deficiência. O programa TODAS in-Rede, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, visa romper o ciclo de exclusão e violência contra mulheres com deficiência.
“O programa TODAS in-Rede nasceu pela necessidade de empoderarmos as mulheres com deficiência. Temos certeza que isso traz uma sociedade mais justa, que é o que o governo de São Paulo busca”, destacou a secretária Célia Leão, durante o lançamento.
Mulheres com deficiência
Segundo dados do IBGE (2010), o estado de São Paulo conta com mais de 1 milhão e 700 mulheres com deficiência, o que representa 56,86% do total da população de pessoas com deficiência do estado.
De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), dos empregos formais ocupados por pessoas com deficiência, apenas 37% são ocupados por mulheres.
Já quando o assunto é violência e gênero, somente em 2019, foram registradas 4.761 ocorrências envolvendo mulheres com deficiência, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública.
Assim, o objetivo do programa TODAS in-Rede é dar voz às mulheres com deficiência e levar informações relevantes com foco nos temas: trabalho e renda; prevenção à violência; direitos afetivos e sexuais; educação e liderança.
Com as ações previstas no programa, será constituída uma rede virtual de mulheres com deficiência de forma a retirá-las de invisibilidade, promovendo união e pertencimento dessas mulheres.
TODAS in-Rede

O programa conta com diversas ações estratégicas para alcançar o objetivo de unir as mulheres com deficiência, visando o protagonismo feminino dentro do segmento. Entre as principais ações estão:
• Curso de ensino a distância sobre o atendimento à mulher vítima de violência, destinado aos profissionais das Delegacias de Defesa da Mulher e da Rede de Proteção;
• Site acessível, informativo e interativo, com canais de denúncia, entrevistas, artigos e disponibilização de endereços da rede de proteção e atenção à mulher;
• Campanhas de comunicação nas redes sociais e articulações intersetoriais de forma a garantir alternativas à autonomia financeira da mulher com deficiência.
Conheça o programa!