Uma modalidade esportiva criada para pessoas com deficiências severas, inclusive tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular, o Power Soccer é reconhecido como o futebol em cadeiras de rodas.
O Power Soccer surgiu no Canadá e no Japão, no final da década de 1970 e, no Brasil, existem cinco times competindo atualmente. Apesar de não estar entre as modalidades oficiais paraolímpicas, existem expectativas de que ela seja incluída nos jogos de Paris, em 2024.

Um dos polos da modalidade no Brasil, o Clube Novo Ser conta com dez atletas e busca novos jogadores para integrar o grupo, que treina todas as semanas, na sede da Associação Atlética Light, no Rio de Janeiro.
Segundo Ricardo Gonzalez, um dos fundadores Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas (ABFC), o time busca reforços para disputar o Campeonato Brasileiro de Futebol em Cadeiras de Rodas, em setembro, e o Campeonato Libertadores, programado para novembro.
“Além de buscar novos atletas, também estamos precisando de investimentos. Nas modalidades paralímpicas reconhecidas existem investimentos do governo. Já, para nós, os investimentos vêm da própria ONG ou de empresas de fora. É um custo muito alto para comprarmos as cadeiras de roda. Elas são importadas, e custam em média entre 8 e 9 mil dólares, fora as taxas de importação”, explica Ricardo, que é atleta da modalidade.
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