Quem da área da saúde, educação e terapêutica, nunca ouviu falar da Liana Pires Santos? Pois é, a Pet terapia e Liana caminham juntas em intervenções terapêuticas, e também em feiras e eventos, como a REATECH, onde ela atrai milhares de pessoas interessadas nesta intervenção ao estande do Grupo de Abordagem Terapêutica Integrada (GATI).
Liana é psicopedagoga, especialista em educação especial, representante da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL), fundadora do Método de Abordagem Integrada e dos Jogos Equestres Integrativos, diretora do GATI e do Projeto Caminhar – Centro de Equoterapia e Reabilitação Unesco, além de ser autora do livro ‘Os animais e seu poder terapêutico’, lançado em 2013.
Você sabe o que é Pet terapia?

A Terapia Assistida por Animais (TAA), também chamada de Pet Therapy ou Zooterapia tem como objetivo utilizar o animal como agente facilitador (co-terapeuta) entre o tratamento proposto e o paciente.
Nos atendimentos do tratamento, o animal atua juntamente com o profissional nas intervenções terapêuticas conforme o direcionamento do prognóstico traçado e de acordo com a equipe multidisciplinar.
Saiba quais profissionais podem participar desse setting terapêutico:
. Veterinários (saúde e comportamento do animal);
. Psicólogos;
. Fonoaudiólogos;
. Médicos;
. Terapeutas;
. Fisioterapeutas;
. Pedagogos;
. Adestradores (entre outros).
Ainda sobre a equipe habilitada para a Pet terapia
Para atuar na Pet terapia é necessário que a equipe multidisciplinar tenha a referida formação para o direcionamento na intervenção terapêutica, afinal ela é, muitas vezes, confundida como sendo uma terapia para tratar ou brincar com animais de estimação o que não é verdade.
Existem estudos específicos e direcionamentos. Ou seja, brincadeira com animal é um coisa e intervenção terapêutica é outra, completamente diferente.
Trata-se de uma unção de estudos e metodologias para auxiliar a inclusão social ou de inserção das pessoas com deficiência.
A Pet terapia no tratamento de pessoas com deficiência
Normalmente, na Pet terapia o proprietário ou condutor participam e acompanham o atendimento e o animal é integrante do setting terapêutico.
Essa é uma intervenção terapêutica que auxilia nos aspectos da saúde física, social, emocional e\ou funções cognitivas e também tem um planejamento traçado e único para cada paciente que participa do processo no tratamento.
O contato com um animal escolhido nos atendimentos auxilia a pessoa com deficiência estimulando a vinculação e a projeção de seus conteúdos internos psicológicos, como também o animal funciona como um fiel depositário, podendo auxiliar nos conflitos internos do paciente.
É necessário passar por uma triagem com a equipe multidisciplinar para a escolha do animal (que será co-terapeuta), para o direcionamento do prognóstico e para a elegibilidade do atendimento.
Algumas intervenções com animais da Pet terapia:
. Caninos – ideal para quadros motores, treino de marcha, memória, noção espacial, noção temporal, postura, força, AVD´s, AVP,s, coordenação motora, equilíbrio, entre outras;
. Aves – estimulação da linguagem, atenção, concentração, percepções ambientais, coordenação motora fina, motricidade oral, entre outros;
Roedores – pode ser direcionado para pessoas com deficiência que apresentam dificuldades com sensibilidade em latidos e ruídos fortes, psicose, distúrbios de aprendizagem e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDA-H), entre outros que precisam projetar sentimentos em animais. Coordenação motora fina e percepção tátil, também são intervenções importantes com os roedores;
. Réptil – podem ser direcionados para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e transtornos psicológicos (outras informações e especificações sobre a Reptilterapia consulte a coluna recém-publicada no Portal Acesse).
A equipe de Liana Pires Santos já confirmou presença na próxima edição da Reatech, que acontece de 13 a 16 de junho de 2019, em São Paulo. Quem tiver curiosidade de conhecer um pouco mais dessa intervenção terapêutica pode visitar o estande do GATI.
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