Por: Zilanda Souza*
Intitulada ‘E se eu mudar’, a atividade desta semana é uma continuação da atividade da semana passada, e também tem como tema central a aritmética e a flexibilidade cognitiva. Confira a seguir!
Objetivo: Estimular a interpretação e a flexibilidade cognitiva nos problemas matemáticos. Apresenta demanda de atenção e memória de trabalho.
Como aplicar: Após a construção do dicionário de expressões e operações, os grupos retornam aos seus problemas, com o objetivo de resolvê-los. Apresentam os resultados e os recursos que utilizaram para a solução, como contas, palitos ou desenhos. Em seguida, o professor entrega uma folha em branco e começa o desafio, fazendo pequenas alterações no problema solucionado. Assim, os alunos vão perceber, que pequenas alterações no enunciado, provocam mudanças no pensamento e na resolução. Criando novas operações para o problema. Vejam as boas perguntas e crie outras, de acordo com cada problema.
Obs.: As crianças que possuem currículo individualizado, devem receber desafios coerentes com sua proposta curricular.
Perguntas:
. E se Marina tivesse 29 lápis? Seria possível distribuir igualmente entre os 4 amigos?
. Considerando a quantidade igual que cada amigo recebeu. Crie uma boa solução para o resto que sobrou. O que Marina deveria fazer? (Incentive bons comportamentos, como a doação, por exemplo).
. Agora que cada amigo tem a mesma quantidade, vamos imaginar que um dos amigos, o Pedro, ganhou da sua mãe mais 20 lápis. Empolgado, ele quis imitar a amiga e repartir entre os 4 amigos, incluindo Marina. Quantos lápis recebeu cada amigo, nessa nova divisão?
. E no total? Quantos lápis têm cada amigo? Quantos lápis é possível afirmar que Marina tem?
Na medida em que os grupos vão solucionando uma questão, apresente um novo desafio. Evite encadear as questões e apresentá-las de uma só vez. Você poderá utilizar cartões com os novos desafios e ir colocando na mesa de cada grupo.
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*Zilanda Souza é mãe, professora, especialista em psicopedagogia e neuropsicopedagogia. Autora do livro ‘Brincando de Palavrear’, escritora da coluna ‘Desenvolvimento e Aprendizagem’, coordenadora da pós-graduação em neurociência aplicada a avaliação e intervenção psicopedagógica. Diretora da Espaço Vida em Minas Gerais e no Distrito Federal. Atua em pesquisa voltada para a intervenção em funções executivas em crianças do ensino fundamental anos finais.